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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Não, mas sei!

Deixo-me envolver...
Assim pensando em você vai batendo o coração.
Chegamos tão perto de ser o que não éramos
Que desde então descobrimos o que éramos
Nada, um para o outro.

Mas mesmo assim, mesmo depois da descoberta tão explicita.
Nada me angustia mais do que a forma que você me olha.
Tão... Inibida!
E de pensar que a gente já brincou de ser um do outro
E de pensar que você sempre me falava o que eu queria ouvir, apenas isso.
Faltou verdade, faltou cumplicidade.

Hoje, sentado na frente dessa tela a me olhar.
Vejo que agora sou o que aprendi a ser com você
Hora, eu tentei, eu me adaptei ao seu modo e esqueci o meu
Mas enfim... Acordei!
No momento, mesmo com olhos fechados,
Consigo enxergar tudo que me era ofuscado quando eu imaginava ver
Porque o coração no momento de amor, paixão, ele cega os olhos
E o olhos por si fecham-se eterno quando o coração não os cegam mais.


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Safadismo


A minha cama fria clama pelo o calor do teu corpo
A verdade é que o desgosto do sexo mal feito com as outras, esse me fez lhe procurar novamente
O indecente vulgar hoje vejo que é inocente
Porque da hipocrisia uma hora ou outra todos irão pedi alforria
A carne é forte o desejo é que é fraco.
Os dogmas de uma vida mal vivida, de uma vida oprimida
fazem momentos simples virarem raros
A opressão do sexo por meio de uma sociedade metida a certinha
Que se diz desconhecida do prazer e que na verdade é uma sociedade de safados e de safadinhas.
Palavras bonitas? nem pensar!
O gostoso na hora "H" para alguns é xingar, gritar!
Cansei de ser romântico, hoje eu me considero um safado
Cansei de ser hipócrita, hoje eu sou mais verdadeiro.


A verdade da fingida

O súbito do começo foi mais doloroso que o final
Você sínica arranhou tudo construído, com mentiras.
Saibas que foi minha pior decepção
A descarada emoção que tu sentias, sucumbiu a minha tão ingênua e verdadeira
Essa que pra você foi apenas mais uma brincadeira
Para mim foi a mais seria de todas
Mas estou condenado a viver na boêmia, longe de você,longe da fantasia de te ter
Mulher fingida que foi minha ilusão mais bonita
Não quero mais sofrer por você
então te deixo, mesmo nunca te tendo.
Te deixo livre pra sofrer nos braços de incrédulos ao romantismo
porque tu mulher, tu vai sofrer muito com o teu cinismo.


sábado, 1 de setembro de 2012

Solitudine

Paisagens curtas de linhagem pequena, a estrada era encantadora
Meu olho fechava e ao abrir via o que meu coração sentia
A sua mão estava junto a minha
Escrevi todas as estrofes pra você
mesmo sem saber se era o que você queria, me degolei em um mar de fantasias
amei-te, venerei-te
prometi o meu aconchego, mas no fim vejo que foi um exagero dizer que cuidaria de você
dizer que te amaria esperando um recíproco, foi um erro!
Mas hora, o amor atual não é démodé o amor atual é clichê, banal, utópico
E as palavras são sorrateiramente mentirosas, as atitudes enganam.

E o que pensar de um garoto tão escroto como eu?
Talvez você não tenha pensando, talvez você tenha apenas me rejeitado
Rejeição esta que me levou a soluços
lágrimas decaíram e desceram pra um abismo chamado coração
O cortaram, o dominaram!
Lágrimas sentimentais, lágrimas de sofrimento
E o meu acalento hoje é saber que estou tentando te esquecer

Mesmo me sacrificando, mesmo fumando até a ultima ponta de cada cigarro, eu estou tentando te esquecer
Talvez eu não consiga e queira te encontra mais além
Talvez eu não consiga e queira te encontrar em outra vida
Mas a minha felicidade é saber que nessa vida você não vai mais me fazer sofrer.


quarta-feira, 18 de julho de 2012

Fagulhas de amor no meio da rua

Fiquei no meio do caminho
parado no meio da rua
imaginando milhares de coisas que poderiam ser feitas
Milhares de meios que poderiam ser tomados
Imaginando realidades paralelas e futuros inexistentes
fiquei no meio da rua...

você que não vê o ser que eu sou
E teima em tentar fazer eu ser outro ser, outro ser que eu não consigo ser
E com a desventura do seu amor eu pobre sonhador
Busco a solidão do desamor
no meio do peito que me acalentou
fiquei no meio da rua...

Mas antes que diga que eu fui tosco, frouxo
lembro-lhe que lutei por você
fiz tudo pra te ter, pra não te perder
lhe disse palavras de amor, em vão!
O grão do teu desprezo me tocou profundamente
Ainda sigo no meio da rua...

Sem amor, sem ternura e talvez sem desamor
Sentimento algum restou
todos morreram, você morreu.
E como gostar de alguém que está morto, crucificado?
Gostam de Jesus e eu gosto de você.
No indrome complexo paralelo que separam a vida e a morte, eu tento te encontrar
Faço lucidezes que entendem como loucuras, pra te encontrar
Nada sabem, nada sei...

Suicídio, homicídio, genocídio
Todos parecem comigo
Mas machucar outro alguém não é uma opção!
O masoquismo de ainda te amar me faz um ateu de vida
Me faz um sem vida
Antes no meio da rua agora embaixo da rua
Entenda, machucar outro alguém nunca foi uma opção.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

O Rock do sertão


24 de março de 2001...
Alguns loucos roqueiros perdidos numa terra sem água faziam da jaca sua fonte de hidratação
Surpreendidos pelo o destino, tais rapazes em meio a tanta quebradeira
Resolveram tomar uma decisão “pauleira”, que pra sempre o interior mudará
Fascinados por boa música e cansados do monopólio iniciou-se o rock sertão
Quase sem glamour e sem nenhum esplendor
Mesmo assim os garotos do interior conseguiram com muito amor fazer a primeira edição
Em meios a trancos e barracos outros anos se passaram e o rock levou glória a nossa senhora da glória.

Um fator que não posso esquecer é o chamado RH antes tatu de cemitério e hoje talvez quem sabe virilha de viúva
Em todas as edições binho e um bando de fanfarrões formam a mais seleta e tradicional banda que tem moral de tocar sempre no rock sertão
Mas por aqui também já se passaram Zeca Baleiro, Rosie and me, e o que dizer da bela e simpática inglesa baiana Jesse Monroe, simplesmente fantástica.
Brigas? Quase não se ver, mas ainda falam tantas besteiras sobre o evento que levou o nome do interior pra fora, que realmente prefiro nem comentar!

10 anos, uma década e em meio a tantos sacrifícios o rock no sertão continua vivo
Com o glamour que ganhou ao longo do tempo e o esplendor que conseguiu com a sua humildade
És um decanato rock no sertão e pra minha e para alegria e de todos que prestigiam o maior evento independente de Sergipe que continue assim por mais e mais décadas...
Parabéns rock sertão, parabéns rock sertão!



sexta-feira, 27 de abril de 2012

A tristeza de sentir

Partis sem ao menos saber pra onde você vai
Me usas sem temor de amor ou paixão
Percebe que te amo e te quero, mas você só me judia
E penso ser uma ironia o que o destino me causou
Na hora me revolto mais eu volto
Tu sabes que preciso do teu calor

Como é bonito sentir esse amor só por ti
Mesmo que com ele venha a dor e o desamor
Como é bonito gostar e querer se entregar
Mesmo com a chance de quem te ama te machucar


Eu não sei o que fazer pra esse amor prevalecer no coração
Eu só sei é te querer e a te oferecer essa canção
Mas que seja fiel e eterno no céu
Porque eu não consigo viver sem você