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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Fagulhas de amor no meio da rua

Fiquei no meio do caminho
parado no meio da rua
imaginando milhares de coisas que poderiam ser feitas
Milhares de meios que poderiam ser tomados
Imaginando realidades paralelas e futuros inexistentes
fiquei no meio da rua...

você que não vê o ser que eu sou
E teima em tentar fazer eu ser outro ser, outro ser que eu não consigo ser
E com a desventura do seu amor eu pobre sonhador
Busco a solidão do desamor
no meio do peito que me acalentou
fiquei no meio da rua...

Mas antes que diga que eu fui tosco, frouxo
lembro-lhe que lutei por você
fiz tudo pra te ter, pra não te perder
lhe disse palavras de amor, em vão!
O grão do teu desprezo me tocou profundamente
Ainda sigo no meio da rua...

Sem amor, sem ternura e talvez sem desamor
Sentimento algum restou
todos morreram, você morreu.
E como gostar de alguém que está morto, crucificado?
Gostam de Jesus e eu gosto de você.
No indrome complexo paralelo que separam a vida e a morte, eu tento te encontrar
Faço lucidezes que entendem como loucuras, pra te encontrar
Nada sabem, nada sei...

Suicídio, homicídio, genocídio
Todos parecem comigo
Mas machucar outro alguém não é uma opção!
O masoquismo de ainda te amar me faz um ateu de vida
Me faz um sem vida
Antes no meio da rua agora embaixo da rua
Entenda, machucar outro alguém nunca foi uma opção.